Ó força que habita a camisa listrada.
Em teu manto pensei no verso
e nas cores vivas enxerguei a alma.
Saudei a massa, vibrante em coro,
contemplei o lance, em tempo lento,
quando o tempo dobrou o passe.
De que serve a métrica,
se o coração explode em batidas desiguais?
De que vale a rima,
se a poesia está no grito que rompe o silêncio?
Para que importa a técnica,
se é a paixão que guia a jogada divina?
Pois gritaram GOL,
e num só clamor bradaram:
GALO!
E nesse grito ressoa o infinito.
Ó Espírito do Galo,
guia-nos na vitória e na fé,
faz do campo um altar,
e de cada gol, uma prece.
Em nome do Galo, Amém!