“Ó Pátria amada, idolatrada. Salve! Salve!”
A década de 1980 a “década perdida”, é uma referência à grande estagnação econômica que tomou conta dos bolsos de lares, empresas e indústrias tupiniquins, e porque não dizer e claro, os bolsos latinos.
Qualquer papo de boteco –fosse às esquinas de BH, orlas cariocas, pátios da USP, cozinhas de casas, quintais ou varandas, -na época concluiria fácil, fácil que não se poderia esperar muito para os anos noventa.
Mas ai vieram eleições diretas e abertas no Brasil, caras pintadas, tetra campeonato, plano real, e como não se bastasse o ano 2000 começou com fortes articulações que vieram culminar na eleição presidencial do torneiro mecânico mais político do país. Ou no político mais popular do planeta, de acordo com Obama.
Estamos a portas de findar a primeira década do século XXI. O que esperar da próxima década?
Será a hora “de essa gente bronzeada mostrar seu valor”?
Teremos copa, olimpíadas. O brasileiro está engordando e feliz. Minha cidade - Coluna 10 mil habitantes-, tem faculdades.
Será que o Brasil vai deixar de ser simplesmente o país que tem “o cara”, para ser o “o cara”, digo o país?
Estamos a caminho dos tempos de ouro, ou melhor, 3G, 4G, banda larga ou sei lá como poderá se definir aqueles que ocuparem o topo do chamado primeiro mundo.
Dá pra imaginar abrir os livros de geografia e constatar que o Brasil deixou de ser um país em desenvolvimento para ser uma terra de primeiro mundo?
“TERRA ADORADA, ENTRE OUTRAS MIL, ÉS TU, BRASIL, Ó PÁTRIA AMADA!”
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Comunhão
Falo, calo
sou mudo.
Ouço, esqueço
sou surdo.
Arrasto
não corro
sou manco.
Te vejo
não vejo.
Confundo,
seu mundo,
meu mundo.
Você e eu
muda e surdo.
sou mudo.
Ouço, esqueço
sou surdo.
Arrasto
não corro
sou manco.
Te vejo
não vejo.
Confundo,
seu mundo,
meu mundo.
Você e eu
muda e surdo.
Manhãs, tarde, noites e madrugadas
As tardes são para correr da chuva ou para observar o por do sol.
As noites são para voltar para casa.
As madrugadas nem sempre são para dormir.
Verso Livre
Fugiu. A página ficou no altar
Sozinha. Vestida de branco
Preâmbulo II
Meu livro é de poemas pobres
As vezes também não opulentos
Mas tem a fúria da arte devaneia
Erupção de vulcão que ainda dorme
Testemunho exato de trabalho erudito
Neologismo, neolatino, correm dentre veias
Tolice!
Não existe livro algum
Sim páginas dobradas
Na gaveta da escrivaninha.
Preâmbulo I
É impressionante o poder que a escrita tem de revelar aquilo que os olhos não viram e ouvido não escutou a boca dizer.
A partir de hoje vou usar esse espaço, para brincar um pouco de “brincar” com as palavras e expressões.
Esse projeto é antigo e começou com alguns rabiscos no final de um caderno velho.
Pegou poeira e amarelou debaixo do colchão ou na gaveta da escrivaninha por longo tempo.
Agora ele toma forma e cor nas vestes de poemas, reflexões e citações.
No entanto acredito que tudo não passa de um erro involuntário de grafia e porque não dizer articulação.
O Blog
Esse projeto é antigo e começou com alguns rabiscos no final de um caderno velho. Pegou poeira e amarelou debaixo do colchão ou na gaveta da escrivaninha por longo tempo. Agora ele toma forma e cor nas vestes de poemas, reflexões e citações. No entanto, acredito que tudo não passe de um erro involuntário de grafia e porque não dizer articulação.
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