Comunhão

Falo, calo
sou mudo.

Ouço, esqueço
sou surdo.

Arrasto
não corro
sou manco.

Te vejo
não vejo.

Confundo,
seu mundo,
meu mundo.

Você e eu
muda e surdo.

Manhãs, tarde, noites e madrugadas

As manhãs são para despertar
As tardes são para correr da chuva ou para observar o por do sol.
As noites são para voltar para casa.
As madrugadas nem sempre são para dormir.

Verso Livre

Na hora do sim, o verso disse não
Fugiu. A página ficou no altar
Sozinha. Vestida de branco

Preâmbulo II













Meu livro é de poemas pobres
As vezes também não opulentos
Mas tem a fúria da arte devaneia

Erupção de vulcão que ainda dorme
Testemunho exato de trabalho erudito
Neologismo, neolatino, correm dentre veias

Tolice!
Não existe livro algum
Sim páginas dobradas
Na gaveta da escrivaninha.

Preâmbulo I


É impressionante o poder que a escrita tem de revelar aquilo que os olhos não viram e ouvido não escutou a boca dizer.
A partir de hoje vou usar esse espaço, para brincar um pouco de “brincar” com as palavras e expressões.
Esse projeto é antigo e começou com alguns rabiscos no final de um caderno velho.
Pegou poeira e amarelou debaixo do colchão ou na gaveta da escrivaninha por longo tempo.
Agora ele toma forma e cor nas vestes de poemas, reflexões e citações.
No entanto acredito que tudo não passa de um erro involuntário de grafia e porque não dizer articulação.

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Esse projeto é antigo e começou com alguns rabiscos no final de um caderno velho. Pegou poeira e amarelou debaixo do colchão ou na gaveta da escrivaninha por longo tempo. Agora ele toma forma e cor nas vestes de poemas, reflexões e citações. No entanto, acredito que tudo não passe de um erro involuntário de grafia e porque não dizer articulação.

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