O semáforo

O
O semáforo
O semáforo piscou
O semáforo piscou luz
O semáforo piscou luz amarela
O semáforo piscou luz amarela, depois
O semáforo piscou luz amarela, depois, vermelha
O semáforo piscou luz amarela, depois, vermelha, depois
O semáforo piscou luz amarela, depois, vermelha, depois, verde
O semáforo piscou luz amarela, depois, vermelha, depois
O semáforo piscou luz amarela, depois, vermelha
O semáforo piscou luz amarela, depois
O semáforo piscou luz amarela,
O semáforo piscou luz
O semáforo piscou
O semáforo
O












Imagem: sinal-verde http://goo.gl/Mz1aN

Os causos do “Taíde”:Azemar Lopes: O Dentista




“Seja alegre, procurando fazer todo o bem que puder nos dias que permanecer na face da terra”.
Nossos antepassados não mediam esforços em atender as comunidades, pois naquele tempo éramos desprovidos de tudo devido à falta de estradas, saneamento básico energia e etc., obrigando o nosso povo a enfrentar tudo talvez até na raça, arriscando até serem chamados de charlatões, que na verdade eram verdadeiros autodidatas. E falando em profissionais práticos, nos lembramos de Azemar Lopes dos Santos, casado com Dona Helena de Totônio, grande altruísta, simpático, inteligente, colaborador sobre tudo dos mais pobres.
Gostava por demais de uma cachacinha mais quando solicitado saia as carreiras para atender qualquer chamado e até fingia sobriedade mediante tal pedido.
Praticou-se em extrações de dentes, próteses e até o routh que uma vez moldados e remetidos ao Rio de Janeiro voltavam brilhantes para enfeitar as bocas de nosso povo colunense.
O bom tiradentes estava sempre às ordens dos sofredores de uma das maiores dores.
Certa vez, o Onofre da Nely desatinado de tanta dor e apesar do medo de sentar-se em uma cadeira de dentista procurou o Azemar. Chegando, logo observou pela vermelhidão que o mesmo estava de fogo. Mas falou: Estou mal! Azemar estou quase morrendo de tanta dor de dente!
Sente-se aqui Onofre, vou lhe aplicar a melhor anestesia do mundo a novocaína e você nem sentirá seu molar sair.
Onofre sentou-se, um olho no estojo com a agulha e o outro no rosto vermelho de Azemar.
Abra a boca Onofre, mas o invés de anestesiar o nervo do dente anestesiou foi língua de Onofre. A língua foi crescendo, crescendo e o dentista resolveu ir a Jovita Preta beber mais uma enquanto a anestesia desse efeito.
Voltou, pegou o boticão, a língua já não cabia na boca.
Bateu no dente, dói Onofre? Dooooi.... Qui diacho, pegou outra novocaína anestesiou mais ainda a língua, bateu novamente, dói Onofre, doooooii! Vou arrancá-lo de qualquer jeito, levou o boticão, o Onofre puxava pra baixo, o boticão puxava pra cima, e foi aquele Deus nos acuda até que ele saiu com o dente no boticão e disse: “Eta biscoito duro sô! Tá qui Onofre”. Mas o paciente não pode escutar, pois desmaiara na cadeira e o bom dentista exclamou; “foi tamanho o alivio que o meu cliente até dormiu!”
Dona Helena disse: “ele esta é desmaiado Azemar, traga rápido um algodão embebido de amoníaco e saia daqui com este seu bafo de onça que derruba qualquer pessoa.


Os causos de “Taíde” / O Caminho, ano I-Edição 09-Pág.:03-Coluna/MG-Outubro 2009

Exibir mapa ampliado

Veja mais