Coisas de Colunense

Se tem uma coisa que Colunense sabe fazer muito bem é se apresentar.
Colunense que é Colunense, não se apresenta com sobrenome ou profissão, mas sim com a “naturalidade” de quem diz: muito prazer meu nome é Fulano e eu sou de Coluna.

É mais ou menos assim que qualquer conterrâneo meu começa um bate papo com alguém que ele não conheça, seja dentro de um ônibus, em uma fila longa, em sala de aula, bares, orla de praia, rua onde mora e por ai vai.

Não é preciso muito tempo para que um Colunense encontre a oportunidade certa de contar alguma história da terrinha, ou ainda, convidar o novo
amigo a se hospedar por uns dias na cidade.

Convite feito é pé na estrada. Seja lá onde estiver ou como ir, e tanto faz se vai ser na virada de ano, carnaval, semana santa, no frio de julho, ou em qualquer outra época e data do ano. Está lá, um Colunense Ausente levando um amigo(a), namorado(a) ou noivo(o) para sentar-se nos bancos da praça, subir a Serra da Coluninha, tomar café nas “cozinhas dos parentes”, e confraternizar - sempre terá uma turminha reunida ao som de boa música e bom bate papo em algum lugar da cidade.

Como se não bastasse, o visitante é muitas vezes surpreendido com algumas iguarias servidas às refeições. Inhame cozido, por exemplo, amassado com leite e adoçado com açúcar ou rapadura, servido no café da manhã, é algo meio esquisito para o visitante, até que ele experimente e se surpreenda com um espontâneo “Unh! Esse troço é bom!”. Tem também a famosa banana verde frita o chá de amendoim, - amendoim torrado batido no liquidificador com leite e açúcar, fervido e servido quente em noites frias - dentre outros pratos, histórias, e situações que nada mais são que Coisas de Colunense.

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